Esse valor – que ainda é indicativo, pois pode ser alterado antes do leilão e precisa passar pelo crivo do Ministério de Minas e Energia – é bem inferior aos preços máximos estabelecidos para os leilões das duas usinas do Rio Madeira e inferior até aos preços finais dessas licitações, que tiveram deságios significativos. No caso da usina de Santo Antônio, por exemplo, o preço-teto foi de R$ 122 por MWh e o preço final de venda da energia ficou em R$ 78,87 o MWh. No caso de Jirau, o preço máximo era R$ 91 por MWh e o consórcio vencedor se dispôs a vender por R$ 71,40 por MWh.
Pelos critérios do governo, vencerá a disputa pela concessão de Belo Monte quem se dispuser a construir e operar a hidrelétrica cobrando o menor valor pela energia. É por isso que o leilão tem um preço-teto. O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, disse, contudo, que o cálculo do preço-teto para Belo Monte poderá ser alterado diante das exigências do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na licença prévia.
? A tendência é que, com as exigências, o preço suba um pouco.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.