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Entidades dos Estados repercutem o resultado das eleições para governadores

Mato Grosso e Paraná elegeram seus governantes em primeiro turno; Pedro Taques (PDT) e Beto Richa (PSBD) foram os escolhidosAlguns dos principais Estados produtores elegeram seus governadores em primeiro turno. É o caso de Mato Grosso e do Paraná. Já Mato Grosso do Sul, Goiás e Rio Grande do Sul terão disputa em segundo turno. Veja a repercussão das Eleições 2014, entre entidades do agronegócio de alguns destes Estados.

Mato Grosso

Pedro Taques (PDT) foi eleito com 57% dos votos e falou rapidamente com jornalistas.

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Paraná

No Paraná, o governador Beto Richa (PSDB) foi reeleito no primeiro turno. O governante promete dar atenção ao crédito para o setor agropecuário e continuidade aos investimentos em infraestrutura.

Richa foi reeleito com 55,7% dos votos. Teve a preferência de três milhões e 300 mil eleitores paranaenses. O Estado tem pouco mais de sete milhões e 800 mil eleitores. É o sexto colégio eleitoral do país.

O superintendente da Organização das Cooperativas do Paranã (Ocepar) afirmou que o setor espera que o apoio se traduza em mais investimentos, principalmente nas agroindústrias, já que 60% da produção agrícola do Estado passa pelas cooperativas. Segundo José Roberto Ricken, com investimentos será possível agregar valor à produção e aumentar a renda do agricultor.

– Este ano, nós investimos quase R$ 3 bilhões em logística e agroindústria. E nós temos este apoio, o próprio governo tem manifestado – garantiu Ricken.

A Ocepar comentou também a formação da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), no Congresso Federal.

– Nós tivemos 23 candidatos que se manifestaram interessados no cooperativismo, e foram eleitos 20, destes 23 deputados. Então, temos certeza de que nós vamos ter apoio a nível nacional, para compor esta Frente, para que o cooperativismo tenha uma lei moderna e consiga investir o que é necessário em todos os ramos, rural, urbano, que é o nosso cooperativismo hoje no Brasil – frisou Ricken.

Rio Grande do Sul

O Rio Grande do Sul vai ter disputa no segundo turno, entre Ivo Sartori (PMDB) e Tarso Genro (PT). Ivo Sartori teve 40,40% dos votos e saiu na frente do candidato à reeleição Tarso Genro, que teve 32,57% dos votos.

Em seu plano de governo, Sartori prevê incrementos em programas de irrigação, melhores condições de escoamento da produção e defende também que o Estado participe das decisões que envolvem a disputa de terras entre índios e agricultores.Tarso Genro festejou o segundo turno, em seu programa de governo voltado ao agronegócio, se destacam o estímulo à agroecologia, a diversificação produtiva, além da implantação de geradores de energia elétrica em propriedades da agricultura familiar.

A Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado destacou que o agronegócio responde por 23% do PIB nacional e 30% dos empregos no país, por isso, merece destaque nos planos de governo. A Federação Gaúcha dos Trabalhadores na Agricultura diz que os programas sociais melhoraram, mas que ainda é preciso mais atenção à reforma agrária e expansão dos recursos para agricultura familiar. A Emater, que responde pela extensão rural, espera que o setor seja reestruturado a partir de 2015.

Goiás

O segundo turno vai ser entre Marconi Perillo (PSDB) e Iris Rezende (PMDB). O vice-presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado, Bartolomeu Braz Pereira, falou sobre a expectativa do agronegócio diante da disputa.

 

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Minas Gerais

Com quase 53% dos votos, Fernando Pimentel (PT) foi eleito o novo governador de Minas Gerais. Hoje, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado falou sobre as principais necessidades do setor para os próximos anos.

A entidade cobrou participação ativa do governo estadual no apoio às demandas do setor, junto ao governo federal. Em carta, entregue ao candidato eleito, foram elencados os desafios nas áreas da cafeicultura e do setor sucroenergético.

– Precisamos ter apoio em políticas específicas para o café, renda importante para Minas Gerais. Outro setor que nós precisamos cuidar melhor é o sucroenergético. Nós temos problemas de usinas com investimentos altos, só nós últimos tempos, oito usinas fecharam e outras tantas estão com problemas de caixa. É preciso rever essa política, para que nós tenhamos preços mais adequados e que viabilizem um produto ecologicamente correto – destaca Roberto Simões, presidente da Federação.

Simões também ressaltou a importância de políticas consistentes de seguro rural, o programa de garantia de preços mínimos, e a reformulação das linhas de créditos para o produtor rural. Além disso, lembrou a questão específica do Código Florestal. Ao todo, Minas Gerais tem mais de 550 mil propriedades rurais que precisam fazer o Cadastro Ambiental Rural (CAR). Segundo o presidente da Federação, o processo para o cadastramento no Estado dificulta a ação dos produtores.

– Não entendemos porquê o Estado teimou em fazer outro cadastro próprio, já que só vale o federal. Então, além de fazer o nosso, que é um pouco mais complexo, o produtor depois tem que enquadrá-lo junto ao federal. Eu não sei para que um retrabalho dessa natureza. Se houver disposição política com apoio, nós podemos avançar muito – frisou Simões.

São Paulo

Em São Paulo, as entidades que representam o agronegócio avaliaram como positiva a vitória de Geraldo Alckmin (PSDB). O governador foi reeleito com mais de 57,31% dos votos. A Sociedade Rural Brasileira (SRB) enfatizou as obras feitas pelo governador, ligadas principalmente à logística.

– Acho que o governador Alckmin, ao longo da campanha, se dispôs a ouvir o setor, a discutir os temas do agronegócio, mas ele esta governando São Paulo há bastante tempo, tem um conhecimento da diversidade da economia paulista, dos desafios que o Estado coloca para um governante. Então, muito da campanha dele foi feita em como melhorar aquilo que já foi feito. Muitas estradas foram pavimentadas no interior do Estado, muito investimento tem sido feito, agora, no porto, para melhorar a logística, a questão das hidrovias tem sido bastante discutida e vamos ter que voltar nessa discussão da água, tanto para as áreas urbanas, como também para as áreas rurais, que vão precisar de irrigação – afirmou Gustavo Diniz Junqueira, presidente da SRB.

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