“Durante a realização da consulta pública, entidades representativas dos agricultores, como a Aprosoja, a Embrapa, a Agromilho manifestaram suas preocupações quanto ao excesso de burocratização da matéria e a possibilidade de dar o poder aos burocratas dos bancos para selecionar com mais rigor ainda aqueles que podem ou não ter benefício do crédito rural”, observa Rosa.
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“Felizmente, essa resolução 140 diminuiu um pouco a amplitude das restrições. Em primeiro lugar, vale ressaltar que é positivo o fato que o banco central de um país esteja preocupado com aspectos ambientais. Isso tudo demonstra a imagem de um país, porém o organismo responbsávl pela política monetária excedeu-se, cometeu o erro de entrar num território que não é típico da política monetária”, comenta ele.
Em relação ao julgamento do marco temporal, que tramita no Congresso Nacional, Rosa observa que há dificuldades na votação da matéria. “O BC estabelevr uma outra regra, outra coisa que incomoda é o fato que o governo vem trabalhando há anos para incentivar a comunidade indígena para que possa melhorar de vida, ter renda e, obedecendo a legislação, cultivar nas áreas de preservação”, diz Rosa.
“Toda vez que a burocracia se mete a regulamentar fluxo, funcionamento da economia, cria problemas. Desta vez, foi o BC que entrou em áreas problemáticas, em vez de facilitar”, conclui ele.