O texto é assinado pela União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Associação dos Combustíveis Renováveis do Canadá (CRFA), Associação de Etanol Combustível da Europa (eBIO) e Associação dos Combustíveis Renováveis dos Estados Unidos. As entidades consideram enganosa a tese de Chakib Khalil.
De acordo com as organizações, os biocombustíveis lideram o que chamam de ruptura de domínio da Opep sobre o futuro da energia mundial. Na carta, afirmam concluir que o cartel do petróleo entende que a competição com os combustíveis alternativos é uma ameaça.
A carta acusa a Opep de impedir por meio de manipulações de preços a escalada na produção de biocombustíveis. Diz ainda que o domínio do petróleo está enfraquecido, mas que, apesar disso, por causa dos preços em alta do produto, o cartel vai faturar neste ano US$ 1,2 trilhão. E conclui ponderando que talvez a hora da Opep enfrentar a concorrência tenha chegado.