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EPA rejeita pedidos para limitar nos EUA etanol importado do Brasil

Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos propôs elevar exigência de uso de combustíveis avançados, que incluem o álcool produzido a partir de cana-de-açúcarA Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA, na sigla em inglês) propôs na quinta, dia 31, elevar a exigência de uso de "combustíveis avançados", que incluem o etanol produzido a partir de cana-de-açúcar. De acordo com a proposta da EPA, a exigência para combustíveis avançados subiria para 2,75 bilhões de galões (10,41 bilhões de litros) em 2013, de dois bilhões de galões (7,57 bilhões de litros) no ano passado.

Os combustíveis avançados incluem ainda biodiesel fabricado a partir de soja e biocombustíveis produzidos a partir de celulose. A decisão da EPA, nesse caso, desagradou aos produtores dos EUA, que fabricam etanol a partir do milho. Eles haviam pedido à EPA que reduzisse a exigência de combustíveis avançados para limitar as importações de etanol brasileiro, que acaba tomando uma fatia de mercado do etanol doméstico.

Segundo a Associação de Combustíveis Renováveis, que representa produtores de etanol dos EUA, o fato de a EPA não ter atendido a seu pedido pode “abrir ainda mais as portas para a importação”. A proposta da EPA ficará em audiência pública por 45 dias antes de a agência preparar a versão final de suas exigências de combustíveis renováveis para 2013.

No total, a EPA pretende exigir que refinarias e importadores norte-americanos usem 16,55 bilhões de galões (62,62 bilhões de litros) de combustíveis renováveis em 2013, ante 15,2 bilhões de galões (57,53 bilhões de litros) no ano passado. O etanol de milho deve responder pela maior fatia desse total. As informações são da Dow Jones.

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