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Equipe do Ibama fiscaliza transgênicos no norte do MS

Agentes vão verificar plantio de soja e algodão, produtos mais cultivados na regiãoAgentes ambientais do Ibama de Mato Grosso do Sul foram enviados ao Parque Nacional da Emas, que fica ao norte do Estado, na divisa com Goiás, para integrarem a equipe que irá verificar o plantio de materiais geneticamente modificados no entorno do parque. Apesar de o Parque Nacional da Emas estar em Goiás, parte da zona de amortecimento abrange uma faixa de terras dentro do Estado de Mato Grosso do Sul, nos municípios de Costa Rica e Alcinópólis.

A fiscalização verificará o plantio de soja e algodão, os produtos mais cultivados nessa região. Para isso, os fiscais portarão um kit com reagentes que identificam no ato se a cultura é ou não transgênica. No Mato Grosso do Sul, serão fiscalizadas 16 propriedades que se localizam no entorno do parque. A fiscalização, que dever durar até o final da semana, abrangerá também as propriedades localizadas no lado goiano.

A fiscalização também verificará o uso de agrotóxicos nas lavouras da região. Os fiscais vão analisar se os tipos de agrotóxicos utilizados nas lavouras não são irregulares ou contrabandeados. Analisarão também se o descarte dos resíduos está sendo feito de acordo com a lei de crimes ambientais.

A intenção da Divisão de Proteção Ambiental do Ibama em Mato Grosso do Sul é treinar e capacitar agentes de fiscalização nesse assunto. O Mato Grosso do Sul possui 77 unidades de conservação (incluindo-se as municipais e estaduais e os parques federais) espalhadas por seu território. E, para David Lourenço, superintendente do Ibama em Mato Grosso do Sul, a importância da fiscalização está na experiência a longo prazo.

? Essa experiência da fiscalização vai ser determinante no momento em que formos implementar o nosso plano de fiscalização dessas unidades aqui no território do Estado ? afirma Lourenço.

O cultivo de materiais transgênicos é totalmente proibido em unidades de conservação de proteção integral, em terras indígenas e em mananciais de águas. A proibição se estende ainda para 500 metros dentro da zona de amortecimento dessas unidades, que, caso não tenham plano de manejo, terão tal cultivo proibido por mais dez quilômetros de seu entorno. Ou seja, no caso do Parque Nacional das Emas, não é permitido o plantio de transgênico também nesse entorno de 500 metros dentro da zona de amortecimento.

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