Trata-se de um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo para desenvolver, em pessoas com deficiências ou necessidades especiais, controle postural, equilíbrio, ou melhor coordenação motora.
Um exemplo de superação através da equoterapia é Sissy Romano, que, há sete anos, sofreu um acidente vascular cerebral (AVC). Na época, ela chegou a ficar um ano sem caminhar. A independência de Sissy veio com a equoterapia, quando começou a participar das aulas de reabilitação promovidas pelo Sindicato Rural de Rio Verde.
? O resultado foi excelente. Em três meses, ela começou a usar salto anabela. Para quem estava na cadeira de rodas, não sabia se iria andar, foi uma grande conquista ? testemunhou Katiúscia Romano, irmã de Sissy, que agora até participa de competições nacionais como amazona.
Alvanir Júnior, treinador e cavaleiro, tinha 14 anos quando caiu de um bezerro na fazenda do pai. Por causa de um espinho de laranja encravado na mão, contraiu tétano e ficou oito meses sem andar.
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? Hoje, quando ando, acho que 50% é por causa da equoterapia ? acredita.
Em 2003, o Sindicato Rural de Rio Verde montou o Centro de Reabilitação com a ajuda de Alvanir. Estão envolvidos 12 profissionais, entre fisioterapeutas e psicólogos, que atualmente trabalham com 120 pacientes. Desde que foi criado, mais de 500 pessoas já receberam a ajuda gratuitamente.
Durante a feira, estão sendo realizadas palestras e apresentações de cavaleiros e amazonas que praticam atividade.
