Para o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, a saída de Wagner Rossi deve amenizar as polêmicas envolvendo o Ministério da Agricultura, mas a rede de relacionamentos de Mendes Ribeiro Filho, que ainda não é muito forte com o setor, pode comprometer momentaneamente o avanço das políticas direcionadas ao agronegócio.
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? As atividades agropecuárias do país estão acontecendo em dois lugares, com uma cultura e com outra cultura, então esta inércia é muito ruim para nós. Mas acreditamos que o novo ministro tem condições de fazer com que a sua nova equipe seja renovada e que faça com que os trabalhos sejam executados, profissionalize o Ministério da Agricultura. Esperamos que este ministro nos escute bastante e faça as ações de uma maneira tranquila e rápida para que nós possamos estar alinhados com as políticas agrícolas do país ? disse Rui Prado.
Já o representante da Organização das Cooperativas do Brasil em Mato Grosso, Onofre Cesário, não acredita que a nomeação de Mendes Ribeiro Filho provoque grandes mudanças no setor. Principalmente, porque o novo ministro pertence ao mesmo partido político de Wagner Rossi, o PMDB.
? Eu vejo que não há mudança. Penso que o próprio Ministério da Agricultura deve ter o mínimo de planejamento a médio e longo prazo, e não será a saída de um ministro e a entrada de outro que vai interromper a continuidade neste processo ? observou Cesário.
