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Especialista questiona viabilidade de colher café depois da seca no interior de São Paulo

Após análise em grãos de uma lavoura de Itapira (SP), diretor da Obatã Comércio e Benefício de Café conclui que colheita pode onerar custos sem trazer retornoO diretor da Obatã Comércio e Benefício de Café de Serra Negra (SP), Luiz Carlos Franco de Moraes, avaliou uma amostra de café do município paulista de Itapira e chegou à conclusão de que, devido à seca e ao calor do início deste ano, não vale a pena colher na propriedade em questão. Moraes utilizou uma amostra de 200 gramas com grãos de lavouras de 3,5 e de 5 anos da variedade catuaí. O aproveitamento foi de apenas 24 gramas, o que significa uma renda de 12%, número distante da renda normal par

– Não vai compensar ele [produtor] fazer a colheita. Ele vai precisar de quatro vezes mais de café para fazer uma saca limpa – avaliou Moraes.

Para preencher uma saca de café, são necessários de oito a 10 balaios de 60 litros. Nessa situação, seriam necessários 40 balaios para uma saca, o que onera o produror, já que a colheita manual sai, em média, de R$ 80,00 a R$ 100,00 por saca limpa. Agora, sairia em torno de R$ 400,00.

O especialista ainda lembra com o custo de secagem e transporte, o orçamento fica ainda mais inviável. Com a qualidade deste café, os preços de venda ficam baixos e o volume para a exportação fica mais reduzido.

O diretor da Obatã alerta que esse levantamento foi bem específico para a região de Itapira e que cada polo produtor precisa de pesquisas próprias, mas acredita que a quebra seja “bem maior do que a que estão divulgando“.

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