Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Especialistas debatem ineficácia de tecnologia BT em Cuiabá (MT)

Nova regulamentação para áreas de refúgio é aguardada pelo setorAs tecnologias BT têm sido menos resistentes a pragas. A constatação é de especialistas, que consideram que as sementes transgênicas dessa linha estão ameaçadas. O assunto foi discutido em um encontro, em Cuiabá (MT), nesta segunda, dia 9.

• Programa Fitossanitário da Bahia defende área de refúgio superior à recomendada pelas empresas

• Cotonicultores buscam definições sobre a área de refúgio em Minas Gerais

O aumento da proporção de pragas resistentes e o manejo incorreto são as principais explicações para o recente fracasso de algumas tecnologias.

– Se não fizermos nada, eu acho que a chance de perdermos todas as tecnologias é muito alta – alerta o entomologista Celso Omoto.

Para o pesquisador, a tendência é piorar. A resistência das pragas aos químicos está sendo observada, bem como o aumento das doses recomendadas de inseticidas, o uso de misturas indevidas e pulverizações mais frequentes, que têm contribuído para o comprometimento da eficácia dos produtos.

– Toda a base do manejo de pragas está sendo comprometida. Nós estamos gastando mais, aumentando os custos de produção, destruindo mais os inimigos naturais, poluindo mais, ou seja, contaminando o ambiente, então tudo isso é contra a filosofia que preconizamos, em termos de manejo ecológico de pragas – diz Omoto.

O Ministério da Agricultura (Mapa) deve se reunir nesta semana para discutir o assunto. A ideia é definir o tamanho da área de refúgio e torná-la obrigatória já para a próxima safra.

– Seria o momento de nós revisarmos as recomendações que foram aprovadas pelas empresas, porque nós temos um fato novo, uma nova praga, uma espécie bem mais tolerante à proteínas BT,  e as áreas de refúgios que têm sido preconizadas pelas empresas, 5% ou 10%, talvez não sejam suficientes para preservar as tecnologias – explica.
 
O diretor técnico da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja), Luiz Nery Ribas, disse que a entidade vai seguir a orientação das pesquisas e que espera que o governo regulamente, com base na ciência.

Clique aqui para ver o vídeo

Sair da versão mobile