A iniciativa é uma reação aos acidentes radioativos ocorridos na Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Nordeste do Japão, depois do terremoto seguido por tsunami, em 11 de março. Em decorrência dos acidentes, cidades inteiras foram esvaziadas e o Japão continua em alerta.
? A segurança (das usina nucleares) será melhor do que nunca depois de Fukushima ? afirmou Echávarri durante reunião em Paris, da qual participaram integrantes do G8 (países mais industrializados do mundo) e do G20 (que reúne os mais ricos).
Especialistas do setor dos 33 países se preparam para revisar a regulamentação internacional sobre os parâmetros de segurança nuclear. Porém, não há consenso sobre a não obrigatoriedade da intervenção de especialistas internacionais nas revisões que cada país fará nas suas usinas nucleares.
Para Echávarri, as autoridades de cada país são juridicamente responsáveis pelas normas internas. Os especialistas presentes à discussão evitaram criticar as autoridades japonesas, optando por elogiar a iniciativa de combater os riscos de contaminação no país.