? A medição de poluição causada por partículas maiores já é feita, mas faltava avaliar os níveis de poluição relacionada às partículas menores, aquelas que estão diretamente ligadas a doenças respiratórias ? destacou a gerente de Qualidade do Ar do Inea, Paulina Porto.
Segundo Paulina, as chamadas estações de amostragem serão instaladas em 26 pontos do Estado. A medição será feita durante 24 horas. Depois de seis dias, o filtro será recolhido de cada estação para ser submetido à análise. De acordo com o Inea, esse tipo de medição é uma tendência em grandes centros urbanos de todo o mundo e já foi implantado em outras localidades do país, como São Paulo.
O Inea vai instalar os equipamentos em áreas próximas às principais vias de tráfego do Estado, como no centro do Rio, na Baixada Fluminense, em São Gonçalo e Macaé. Mas também vai acompanhar reflexos da poluição do ar em outras regiões onde a presença de veículos é extremamente reduzida, como em Ilha Grande.
A prefeitura do Rio de Janeiro tem um projeto de controle da qualidade do ar desde 1966 e, no dia 6, lançou um programa de monitoramento. No primeiro momento, o programa carioca, que complementa o do Inea, diagnosticou o ar respirado pelos cariocas em Copacabana, na zona sul, no centro, e em São Cristóvão, na zona norte, como dentro dos limites aceitáveis.