A previsão é que o levantamento de riscos nesses 14 municípios esteja pronto em agosto ou setembro deste ano. No ano que vem, o mapeamento será feito nas 14 localidades restantes.
Erthal explica que o mapeamento geológico do Estado estava previsto desde o ano passado, antes, portanto, da chuva que provocou inúmeros deslizamentos de encostas e matou mais de 250 pessoas no estado do Rio de Janeiro, até a última semana.
Segundo ele, o mapeamento funcionará como um “pente fino”, apenas para identificar áreas de potenciais riscos. A ideia é posteriormente aprofundar os estudos nesses locais identificados, para decidir que tipo de intervenção poderá ser feita nessas áreas.
Erthal explica que, depois das mortes da última semana, o problema agora é evitar que chuvas no futuro façam mais vítimas.
? O drama hoje é o seguinte: quem ficou ainda nas casas dependuradas, nas casas que estão com problemas precisa ser retirado e essas áreas isoladas ? disse.
O levantamento geológico dos 28 municípios custará cerca de R$ 2,5 milhões, com verbas do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam). O trabalho será feito por empresas privadas, escolhidas por licitação, em abril.