Os recursos da segunda rodada de financiamentos do BCAP serão destinados a companhias como Beaver Biodiesel LLC e AltAir Fuels LLC, que plantarão em 51 mil acres (20,6 mil hectares) a oleaginosa camelina na Califórnia, em Montana, em Washington e em Oregon. Segundo Vilsack, a camelina se mostrou uma boa cultura para produção de combustível de aviação. A companhia Abengoa Biofuels também vai receber recursos do programa para cultivar 20 mil acres (8,1 mil hectares) com gramíneas no Kansas e em Oklahoma. Plantas como a camelina podem ser cultivadas com sucesso em terras “marginalmente produtivas”, que não servem para outras safras tradicionais, como milho e soja.
Todo o etanol produzido em escala comercial nos Estados Unidos atualmente é de milho. Críticos dizem que o combustível encarece a produção de alimentos, especialmente de carnes, pois mais de um terço de todo o milho produzido no país é destinado à fabricação de etanol. A indústria de etanol deve consumir cerca de 5,15 bilhões de bushels (139,7 milhões de toneladas) de milho no ano-safra 2011/2012, que começa em 1º de setembro.
O mandato do governo para o etanol, que começou há cinco anos e despertou uma rápida expansão da indústria de etanol, requer que os varejistas de gasolina utilizem 12,6 bilhões de galões (47,7 bilhões de litros) de etanol de milho neste ano. A exigência aumenta para 15 bilhões de galões em 2015.
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? A administração (do presidente Barack Obama) se compromete com o fornecimento de oportunidades às comunidades rurais, aos produtores e fazendeiros que produzem biomassa que pode ser convertida em combustíveis renováveis e aumentar a independência energética dos Estados Unidos ? afirmou Vilsack.
? A seleção dessas áreas de projeto é um outro passo no esforço para assistir a indústria nacional de biocombustíveis avançados na produção de quantidades comerciais a partir de recursos rurais sustentáveis. Esse esforço vai criar empregos e estimular economias locais ao longo do país ? completou.
