Segundo a assessoria de imprensa do Itamaraty, a medida que beneficia os citricultores e exportadores brasileiros foi tomada de forma soberana pelo governo dos Estados Unidos. A decisão, destacou a chancelaria, não faz parte do painel aberto pela Organização Mundial do Comércio (OMC) em 2009, a pedido do governo brasileiro, que questionava a adoção das medidas protecionistas. Na época, a OMC já havia se posicionado favoravelmente ao pedido brasileiro.
Mas a decisão faz parte de um acordo internacional que estabelece que medidas antidumping devem ser retiradas cinco anos após a entrada em vigor. Para prorrogar a aplicação de sobretaxas a produtos importados é necessária uma reavaliação do caso pela OMC.