Em nota, o secretário Odir Tonollier afirmou que a medida tem por objetivo estimular o escoamento do excesso de oferta de suínos vivos em relação à capacidade de abate da indústria gaúcha. “A manutenção da isenção evita que esse excesso de oferta de animais prejudique o preço pago ao produtor”, explicou, no comunicado. A estimativa é que em 60 dias essa relação da oferta e demanda volte a se equilibrar.
O setor das carnes tem recebido constantes benefícios fiscais pelos demais Estados, como Santa Catarina, por exemplo. O Rio Grande do Sul vem tentando estabelecer entendimentos no âmbito do Confaz para uma maior equalização do tratamento tributário, com vistas a minimizar problemas de competitividade para a produção gaúcha.
O presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS), Valdecir Luis Folador, vinha mantendo contato com o secretário da Sefaz. De acordo com a associação, por meio de nota, Folador realizou diversas reuniões com a autoridade, a fim de sensibilizar o governo do Estado da importância dessa medida para os suinocultores gaúchos.