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Estiagem castiga lavouras no sul do país

Plantações de fumo e milho no norte e noroeste do Rio Grande do Sul terão quebraO sul do país vive realidades bem opostas de clima. Chuva e estiagem castigam regiões diferentes de Santa Catarina. No Rio Grande do Sul, os agricultores calculam os prejuízos por causa da seca.

A falta de chuva prejudicou o crescimento das folhas de fumo que Luiz Delavi plantou, em Iraí, no noroeste gaúcho. Ele calcula que vai perder mais de 30% da lavoura de quatro hectares.

? A plantação deveria estar com 1,20 metros de altura, mas tenho alguns pés de fumo com meio metro, outros com 80 centímetros. Vou ter prejuízo e vai sobrar pouca coisa ? conta o produtor.

Técnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) devem percorrer os municípios mais atingidos nesta semana. De acordo com a Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag-RS), as perdas chegam a 40% no norte e no noroeste do Rio Grande do Sul gaúcho.

? Temos nos movimentado junto ao governo e bancos para que os recursos do Proagro [Programa de Garantia da Atividade Agropecuária] que estão sendo encaminhados sejam rapidamente analisados e os agricultores possa receber indenização ? relatou o presidente da Fetag, Elton Weber.

A plantação de milho do produtor rural Rudimar Baldissera, na divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina, não aparenta prejuízo, mas é só passar pelo meio dela para ver que o desenvolvimento das espigas não é o ideal. O agricultor diz que elas deveriam estar com o dobro do tamanho. Ele esperava colher 140 sacas por hectare e agora se prepara para uma quebra de safra.

? A perda já calculada fica em mais ou menos 70%. Vamos colher no máximo de 50 a 60 sacas por hectare.

A desilusão é tanta que Baldissera pensa até em desistir da lavoura e investir na criação de gado.

? Lidar só com o grão está bem complicado. Fica difícil se manter na atividade.

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