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Estiagem causa perdas de R$ 400 milhões em Santa Catarina

Entre os produtos mais afetados estão milho, soja, fumo, feijão e leiteA estiagem já causou perdas de R$ 400 milhões a produtores rurais de Santa Catarina, de acordo com estimativa divulgada nesta segunda, dia 9, pela Secretaria de Agricultura e da Pesca do Estado. O montante engloba prejuízos em todas as culturas e criações afetadas pela falta de chuva. O órgão informou ainda que número não é definitivo, pois os efeitos da seca devem se agravar. Entre os produtos mais afetados estão milho, soja, fumo, feijão e leite.

O secretário adjunto da Agricultura, Airton Spies, informou por meio de nota que na semana passada, o Centro de SocioEconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (CEPA) havia divulgado que os prejuízos com as estiagem estavam estimados em R$ 166 milhões, porém esse montante se referia apenas a quatro produtos agrícolas – milho, feijão, soja e leite.

– Esses números não refletiam os prejuízos de toda a agropecuária catarinense, pois diversas outras atividades econômicas também vêm sofrendo perdas, como a pecuária de corte, fruticultura, hortaliças, piscicultura de água doce, fumo e agroindústrias familiares que têm redução de disponibilidade de matérias-primas – afirmou.

De acordo com relatórios da Defesa Civil de Santa Catarina, o número de municípios que decretaram estado de emergência por causa da estiagem também aumentou de 34 no início da semana passada para 63, nesta segunda. Mais de 407 mil pessoas foram afetadas.

Na sexta, dia 6, o governo estadual anunciou a liberação de R$ 1,25 milhão destinado aos municípios em estado de emergência, para apoiar no transporte de água, contratação de serviços de máquinas para silagem, alimentação do gado e perfuração de poços artesianos. Pelo último balanço do Banco do Brasil, 1,140 mil agricultores solicitaram o auxílio do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro).

A Secretaria de Agricultura e da Pesca, a Defesa Civil e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento orientam os produtores rurais em relação ao combate à seca, aos programas do governo e a prazos e documentos para obtenção de auxílio. Os técnicos informaram que será analisada também a possibilidade de renegociação de dívidas e aumento do limite de endividamento dos agricultores.

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