O agricultor Milton Ângelo Húngaro planta milho para intercalar com a cultura de soja em uma propriedade de 130 hectares em Sumaré (SP). A estiagem afeta a produção do cereal em todo o Estado e em áreas do Centro-Oeste, como Goiás e Mato Grosso. Os volumes pluviométricos são considerados muitos baixos para esta época do ano na região. De acordo com o engenheiro agrônomo da Coplacana Aires Rodrigues Almenara, o clima colocou em alto risco o milho safrinha.
A chuva dessa semana trouxe esperança aos produtores, mas não garante a colheita. É preciso que chova com regularidade. O tamanho dos pés é um sinal de alerta, porque eles deveriam estar bem maiores do que estão hoje.
– A perda deve ser de 40% a 60% na lavoura – diz Almenara.
Nos próximos dois meses, a precipitação é bem-vinda para o desenvolvimento do milho que será colhido em setembro. O agricultor afirma que a produtividade máxima é de 100 sacas por hectare, mas não sabe quanto vai colher e nem se vai conseguir cobrir os custos de produção.