Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Estiagem não afeta venda antecipada da soja no Rio Grande do Sul, afirmam especialistas

Com o dinheiro obtido na venda antecipada, agricultores puderam garantir preços entre R$ 42 e R$ 50 por sacaEspecialistas apontam que o impacto da estiagem na lavoura de soja no Rio Grande do Sul não prejudicará agricultores que contrataram a venda de parte da produção antes do plantio.

Com o dinheiro obtido na venda antecipada, agricultores puderam garantir bons preços – entre R$ 42 e R$ 50 por saca – e investir em sementes, fertilizantes ou mesmo no financiamento do custeio da lavoura, afirma o consultor Carlos Cogo.

Conforme o especialista, mesmo com a atual situação climática, os produtores que apostaram na estratégia não devem sofrer prejuízos. Estima-se que até 20% da produção total do Rio Grande do Sul, em 2012, esteja comprometida com esse tipo de negócio. A quebra da safra de soja é projetada em até 35%. O Estado deve colher 8,27 milhões de toneladas, ou 3,35 milhões a menos do que na temporada passada, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

– Mesmo com essa quebra, em geral haverá soja suficiente para honrar os contratos. A renegociação será necessária apenas em casos específicos, em que a venda antecipada seja maior do que a perda na safra – explica Cogo.

No caso da Cooperativa Tritícola de Não-Me-Toque (Cotrijal), as vendas antecipadas – cerca de 20% – serão cumpridas, pois a colheita estimada é superior, afirma o engenheiro agrônomo Irmfried Schmiedt, gerente comercial de grão da cooperativa.

Entre os Estados com maior atividade agrícola, o Rio Grande do Sul é o que registra menor percentual de venda antecipada de soja. A média brasileira é de 50%. Segundo Schmiedt, isso ocorre por uma questão cultural:

– O gaúcho é mais ligado à agricultura por origem e tradição, enquanto no centro do país há muitos agricultores egressos de outras atividades.

Sair da versão mobile