A expectativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2009 passou de 3,35% para 3,10%, com registro de redução pela segunda semana consecutiva. Há quatro semanas, a projeção era de 3,55%.
Essa estimativa reflete a expectativa de mercado de que o agravamento da crise financeira internacional em meados de setembro gere maiores efeitos no crescimento econômico brasileiro em 2009. Para este ano, os analistas fizeram um leve aumento na projeção, de 5,22% para 5,23%. Há quatro semanas, a estimativa era de 5,18%.
A expectativa para o crescimento da produção industrial passou de 4,45% para 5,50% em 2008. Para o próximo ano, é mantida a projeção de 4%, há quatro semanas.
Para este ano, os analistas projetam a dívida líquida do setor público em 40% do PIB, ante a expectativa anterior de 40,45%. Para 2009, a estimativa passou de 38,90% para 39%. Quanto menor a relação entre dívida e PIB, maior é a confiança do investidor na capacidade de o Brasil honrar seus compromissos.
A estimativa para o para o déficit de US$ 29 bilhões no saldo das transações correntes (todas as operações do Brasil com o exterior) em 2008 é mantida há três semanas, mas foi alterado o resultado negativo de 2009 de US$ 33,23 bilhões para US$ 33,20 bilhões.
Quanto ao superávit comercial (saldo positivo das exportações menos as importações), a expectativa para 2008 foi mantida em US$ 24 bilhões. Para 2009, caiu de US$ 12,70 bilhões para US$ 12,50 bilhões. A projeção para o investimento estrangeiro direto neste ano é mantida, há cinco semanas, em US$ 35 bilhões e a expectativa para 2009, em US$ 30 bilhões, há quatro semanas.