A perspectiva da produção de milho do país foi mantida e deve somar 61 milhões de toneladas. O declínio da safra principal do Brasil foi compensado por um aumento da safrinha. As áreas de milho e soja do Sul do país foram impactadas pela condição de seca de dezembro e janeiro. Mas as regiões norte de Mato Grosso e Goiás apresentam umidade acima do normal e deve ter potencial produtivo melhor do que o normal, segundo o analista da corretora North America Risk Management Services Jerry Gidel.
A Informa prevê que a safra de milho da Argentina totalizará 22,5 milhões de toneladas, ante 24 milhões de toneladas esperadas anteriormente, segundo traders. O USDA reduziu no mês passado a perspectiva de safra para 26 milhões de toneladas.
A consultoria cortou sua projeção para a safra de soja argentina para 46,5 milhões de toneladas, ante 51 milhões de toneladas previstas anteriormente. O USDA estimou a safra em 50,5 milhões de toneladas em janeiro.
A produção da Argentina é importante para os mercados agrícolas, porque o país é o terceiro maior produtor de soja e lidera as vendas de produtos derivados da oleaginosa. O calor e a seca em importantes áreas produtoras estão mantendo os preços perto do topo do intervalo recente.