– Esse modelo se consolidou há cerca de três anos e está em uma crescente. O produtor sofre com a seca, não consegue pagar dívidas e é excluído do crédito. Daí precisa recorrer ao financiamento junto a cooperativas – pontua.
Segundo o analista de mercado Farias Toigo, o índice de venda antecipada já chega a 35%. As cooperativas recomendam que não se comprometa mais do que 40% da produção.
– Com esse percentual, o produtor tem margem de segurança em caso de perda. Se a safra for boa, terá soja para vender depois. É o lucro dele, já que os custos são pagos com a venda antecipada – diz o gerente da área de grãos da Cotribá, Jaime Tauchert, que já comprou cerca de 140 mil toneladas de soja das 350 mil toneladas que costuma movimentar por safra.