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Estoques pressionam preços do milho em MT, avalia Imea

Segundo os analistas do Imea, preços baixos têm desanimado os agricultoresOs altos estoques de passagem de milho, em torno de três milhões de toneladas, referentes às aquisições da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), pressionam os preços do cereal em Mato Grosso. A afirmação foi feita por técnicos do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), vinculado à Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), no boletim semanal sobre a cultura do milho divulgado nesta segunda, dia 28.

Segundo os analistas do Imea, os preços baixos têm desanimado os agricultores, que aguardam melhores propostas de compra, seja nos leilões de prêmios para escoamento da safra feitos pelo governo, ou nas aquisições dos consumidores internos. Eles observam que os preços atuais em Sorriso correspondem à metade dos valores praticados em igual período do ano passado e a um terço dos registrados em 2008.

No boletim, os técnicos comentam o último acompanhamento de colheita de milho divulgado pelo Imea na última quinta, dia 24, quando 24,8% da área havia sido colhida, contra 11,1% de igual período do ano passado. Eles consideram que a evolução semanal de 12,7% na colheita segue em linha com os anos anteriores. As regiões mais adiantadas são o Norte, com 32,9%; o Médio-Norte, com 31,1%; e o Nordeste, com 30,2%.

O levantamento do Imea mostrou que as médias de produtividade já começam a diminuir, à medida que a colheita avança, refletindo o impacto da estiagem nas lavouras semeadas mais tarde. Em Campo Verde, a produtividade caiu de 110 sacas, da semana anterior, para 95 sacas na semana passada. Em Lucas do Rio Verde, as médias caíram de 90 para 85 sacas.

Os técnicos comentam que em Lucas do Rio Verde, onde os trabalhos de colheita estão mais adiantados, o cereal já começou a ser “estocado” a céu aberto por causa da falta de espaço nos armazéns, mesmo com a queda na produtividade.

? Parece ter se tornado uma prática comum para esta época do ano, resultado da combinação de baixos preços e fluxo de armazenagem ? avaliam os técnicos.

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