O interesse estrangeiro é considerado um sinal importante da repercussão internacional do trabalho brasileiro com raças zebuínas, acredita o gerente de relações internacionais da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Gerson Simão.
Presidente de uma cooperativa de produtores de leite da Nicarágua, Carlos Carranza. A produtividade média do rebanho dos cooperados não passa de sete litros diários por vaca.
Com um grupo de 35 pecuaristas, Carranza presta bastante atenção no gado da raça gir. Diz que visitar o Brasil é a única forma de comprovar o que já leu em livros sobre os avanços na pecuária nos pastos brasileiros. Ele quer ter a oportunidade de compartilhar esta tecnologia para melhorar o desempenho do gado leiteiro e de corte.
São expostos na Expogenética cerca de 700 animais que passaram por testes, comprovaram que são superiores e podem fazer a diferença em qualquer rebanho de acordo com a necessidade do pecuarista. Todos criados a campo.
Uma das raças mais jovens no evento é a Brahman que completa 15 anos no Brasil e herdou uma genética centenária dos Estados Unidos. Os pecuaristas trabalham para impor respeito com o melhoramento direcionado a moda brasileira.
O presidente da Associação dos Criadores de Brahman do Brasil (ACBB), Amauri Dimarzio, diz que, no caso do Brahman os padrões estão sendo definidos, como tamanho de animal em busca da uniformidade das peças nobres de carne.