No ranking da competitividade, o Brasil é o 38º, considerando critérios como economia doméstica, abertura, governo, capital, infra-estrutura, tecnologia, produtividade e capital humano.
O fato do Brasil ainda ter a maior taxa de juros do mundo é um dos principais fatores negativos. Para a Fiesp, é uma mentalidade equivocada utilizar a taxa Selic (os juros básicos da economia) como mecanismo de controle da inflação. Outros indicadores mencionados como prejudiciais para a competitividade brasileira foram a alta carga tributária, cuja reforma do sistema é prioridade, e a burocracia para abrir e fechar empresas.
Estados Unidos, Noruega e Japão são os três países com maior índice de competitividade. As nações que mais cresceram em competitividade em uma década foram Rússia, China e Índia. Nelas, taxas de juros e os spreads bancários (diferença de juros entre o que os bancos cobram e pagam na captação de recursos) foram reduzidos e boa parte do Produto Interno Bruto foi investido em tecnologia e desenvolvimento.
Por outro lado, Argentina, Chile e México apresentaram as maiores quedas de índice. Nesses locais, problemas como inflação e baixo acesso a crédito dificultaram o crescimento. Além disso, houve estagnação de investimentos em áreas como infra-estrutura de transporte e comunicação.