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Estudo mostra que setor público africano deve aumentar investimentos na agricultura

Produtividade das lavouras no continente ainda é baixaO setor público deve aumentar os investimentos na agricultura na África, onde a produtividade agrícola ainda é muito baixa. A conclusão está no estudo Perspectiva para uma Agricultura Comercial na África Subsaariana, divulgado este mês em Maputo pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e pelo Banco Mundial.

Em Moçambique, por exemplo, cada hectare gerava cerca de 60 toneladas de mandioca entre 2004 e 2006. No Brasil, a mesma área produzia mais de 100 toneladas. Na Tailândia, chegava a 140.

? Aqui, a maior parte da produção é dos pequenos produtores, de pequena escala – máximo de dois hectares ? diz Calisto Bias, diretor-geral do Instituto de Investigação Agrária de Moçambique.

De acordo com o diretor, a comercialização e distribuição dos alimentos é outra questão a ser enfrentada.

? Isso também inibe a produzir mais. Os produtores ficam apenas no consumo das suas famílias, sem estarem devidamente orientados para o mercado ? afirma Bias.

No total, 80% da população moçambicana vive basicamente da agricultura, que contribui com cerca de 22% no Produto Interno Bruto do país. As culturas básicas de subsistência são milho, arroz, mapira (espécie de sorgo), amendoim, meixoeira (tipo de cereal), feijões e mandioca. A produção comercial envolve cana-de-açúcar, algodão, tabaco, chá, girassol, copra, gergelim, gengibre, soja, páprica, castanha de caju, entre outras.

De acordo com o estudo da FAO e do Banco Mundial, a África deve combinar as apostas nos mercados agrícolas interno e global, além de investir em pesquisa, infraestrutura e acesso ao financiamento. No início do mês, as Nações Unidas fizeram um alerta sobre a possibilidade de falta de alimentos nos países da África Austral, afetados por inundações que danificaram grandes extensões de terras agrícolas.

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