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Estudo revela que Brasil é o que mais preserva a Amazônia

Peru é país em fronteira que menos protege sua área florestalEstudo revela que, em comparação com outros países que fazem parte do bioma amazônico, o Brasil é o que mais preserva a floresta. O levantamento, divulgado nesta sexta, dia 3, em Brasília, foi organizado por 10 Ongs de países da América do Sul. O documento, elaborado a partir de monitoramento por satélite, mostra que o Brasil tem 20% das áreas de florestas preservadas apesar dos desequilíbrios causados pelo avanço do agronegócio, com as lavouras de soja e a pecuária na região.

O estudo fez um levantamento dos territórios indígenas no país, que chegam a quase 22% dos 7,8 milhões de quilômetros quadrados de extensão do bioma amazônico. Os ambientalistas também monitoraram outros oito países da região amazônica e concluíram que o Equador tem 79,7% da área de floresta protegida. Na Guiana Francesa, são 72,3%. A Venezuela apresenta 71,5%, na Colômbia são 56% e na Bolívia o índice é de 41,1%. O Peru tem somente 34,9% do território amazônico sob proteção.

Para o pesquisador Arnaldo Carneiro, a situação da floresta no Brasil pode ser considerada privilegiada em relação a outros países, se comparada à extensão do território brasileiro.
 
? Se a gente olhar os números em absoluto, dizer que no Brasil nós temos algo como dois milhões de quilômetros quadrados convertidos em áreas protegidas ou territórios indígenas, eu diria que esse número é impressionante em absoluto ? afirma Carneiro.
 
Ao analisar a preservação do bioma pelos indígenas, a pesquisa mostra que, apesar do tamanho das áreas, o assunto ainda precisa ser melhor tratado pelas autoridades. O impacto do aumento da população na região amazônica preocupa os ambientalistas.
 
Outro destaque da análise é a situação positiva da Colômbia, resultado do elevado percentual de áreas protegidas e terras indígenas reconhecidas, além da vantagem de não haver expansão agrícola no país. A expectativa do Instituto Socioambiental, que participou da organização do estudo, é promover novas pesquisas para avaliar em outros países critérios como o desmatamento, a infraestrutura, a exploração de mineração, óleo e gás.

 

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