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Estudo sobre regeneração natural no Espírito Santo facilita cumprimento do Código Florestal

Potencial de adaptação de florestas nativas varia de acordo com região do EstadoO Centro de Desenvolvimento do Agronegócio (Cedagro) concluiu um estudo estratégico que quantificou o potencial de regeneração de florestas nativas nas diferentes regiões do Espírito Santo. O resultado desperta atenção de especialistas com a conclusão que 60,8% da área estadual - o que equivale a 2.804.431 hectares - apresentam um alto potencial de regeneração natural de florestas nativas. Na maior parte dessas áreas, não é necessário o plantio de mudas para a restauração florestal.

Realizado em conjunto com a Secretaria de Estado de Agricultura, o estudo teve como objetivo fornecer informações para contribuir no processo de aumento da cobertura florestalnativa, de forma simples, eficiente ecologicamente e com baixo custo. De acordo com Gilmar Dadalto, coordenador técnico do Cedagro:

– Dessa forma, é possível ter uma maior aceitação pelos produtores rurais e outros componentes do setor florestal capixaba, o que facilitará o cumprimento da legislação pertinente.

Durante o desenvolvimento do levantamento, foi realizada a comparação nas fotos aéreas de 1975 e 2008 e verificada a existência de 18.979 fragmentos regenerados. Com a análise, essas áreas foram visitadas em campo e os profissionais checaram o estágio de regeneração, avaliando importantes parâmetros como distância entre fragmentos regenerados e matriz, velocidade de regeneração, histórico de uso da área regenerada, estudo florístico, identificando e quantificando as principais espécies florestais encontradas, entre outros. A área total soma 106.554 hectares, significando que cerca de 3.229 hectares de florestas nativas foram regenerados anualmente.

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O Estado foi dividido em 12 zonas naturais, sendo que as zonas Central Serrana, Transição Metropolitana/Central Serrana e Extremo Sul Acidentado apresentaram mais de 90% de potencial de regeneração natural, enquanto as zonas Extremo Norte, Tabuleiro Sul/Extremo Sul Baixo e Litoral Norte apresentaram menos de 35%. Os dados mostram que existe uma grande diferenciação de potencial entre as diferentes regiões/zonas naturais do Estado em função principalmente da variação da cobertura florestal nativa, do solo e do clima.

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