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Produtores do Meio-Oeste têm enfrentado dificuldades para levar o etanol até a costa, onde refinarias o misturam à gasolina ou o exportam. Principal região norte-americana produtora de milho, o Meio-Oeste foi castigado pelo inverno rigoroso deste ano. Muitas estradas, por exemplo, estão esburacadas em razão da neve que caiu nas últimas semanas.
No porto de Nova York, o galão tem sido embarcado com um preço US$ 1 mais alto frente o de Chicago, bem acima da diferença usual de apenas 10 centavos de dólar, conforme a empresa de informações de mercado Platts. Analistas dizem que esse spread está alto em virtude da falta de produto.
Além da logística interna prejudicada, os EUA também estão lidando com uma demanda internacional mais forte, já que o Brasil tem destinado maior parcela do biocombustível para consumo doméstico. Em novembro, os EUA exportaram 2 milhões de barris de etanol, maior volume desde março de 2012, de acordo com o último levantamento da Administração de Informação de Energia (EIA, na sigla em inglês).
Em razão desses fatores, os estoques do país caíram para apenas 15,9 milhões de barris na semana terminada em 7 de março, o menor volume para uma semana de março, disse a EIA.
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