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Etanol: em meio à crise política, medidas de auxílio aguardam aprovação

Propostas de redução temporária de impostos PIS/Cofins e aumento da Cide sobre a gasolina estão em análise no Palácio do Planalto desde a última quarta-feira, 22

A crise política ocasionada pela exoneração do ex-diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, e o consequente pedido de demissão do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, estão atrasando a possível aprovação de medidas de auxílio ao setor sucroalcooleiro. De acordo com fontes do Ministério da Agricultura, desde a última quarta-feira, 22, as demandas de redução temporária de Pis/Cofins e aumento da Cide sobre a gasolina estão sob a mesa do presidente da República, Jair Bolsonaro, à espera de aprovação. A expectativa da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, era de que essas propostas fossem aprovadas e publicadas no Diário Oficial da União entre quinta e sexta-feira passadas, mas os planos foram frustrados.

Nesta segunda-feira, 27, interlocutores do governo não souberam afirmar para quando seria possível estipular um novo prazo para a aprovação. Pela manhã, Tereza Cristina concedeu coletiva de imprensa ao lado do presidente na saída do Palácio do Alvorada. Ao se pronunciar, porém, a ministra não tratou do tema sucroenergético. Tereza Cristina comentou as ações de abastecimento em meio à pandemia do novo coronavírus.

Em paralelo, o Ministério da Economia segue em debate, junto com o BNDES, sobre a viabilização da demanda de criação de linha de crédito para estocagem de etanol. A expectativa do setor é de que, pelos menos, seis bilhões de litros de biocombustível possam ser armazenados – e pagos – por meio de títulos de garantia. A operação, chamada de warrantagem, segue pendente pela dificuldade de encontrar fundos compatíveis com os custos do procedimento.

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