? As usinas estão reiniciando a produção de etanol fazendo com que a oferta se amplie e os preços voltem a cair, com a consequente regularização das entregas ? aponta o presidente da entidade, Alísio Vaz.
Conforme o dirigente, não há falta de gasolina nas distribuidoras, mas sim um eventual atraso em determinados pontos de abastecimento ? em razão de gargalos logísticos.
? O álcool anidro (adicionado em 25% na gasolina) está concentrado em poucas usinas. O que pode ter ocorrido é algum engarrafamento, que acabou gerando atrasos de um ou dois dias na entrega ? explica Vaz, ao negar desabastecimento em qualquer ponto do país.
Reportagem publicada no jornal O Estado de S.Paulo, neste domingo, apontou para um “apagão dos combustíveis”. Conforme a reportagem, a Petrobras não estaria conseguindo atender a totalidade das cotas de gasolina acertadas com as distribuidoras. Fontes do setor relataram que vêm recebendo 80% a 90% dos volumes do combustível que encomendaram à estatal.
Desde o início do ano, o etanol anidro subiu 98,7%, para R$ 2,4727, conforme cálculo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. Por conta da mistura de 25%, a gasolina também subiu 7,5% desde o início do ano.