O hidratado no Estado de São Paulo voltou a ter forte recuo de 4,5% na virada do mês, indo para R$ 1,1255/litro (sem impostos) – preço de vendas de usinas para distribuidoras. Em sequência, o Indicador diário posto Paulínia ESALQ/BM&FBovespa fechou a semana a R$ 1.160,00/m3 (sem impostos), baixa de 3,17% frente ao início da semana passada.
Os negócios envolvendo etanol anidro no segmento spot permaneceram estáveis, apesar do aumento da mistura desse combustível à gasolina, desde 1º de maio. Para suprir a demanda adicional, as distribuidoras intensificaram apenas o recebimento de contratos. O Indicador semanal do anidro fechou a R$ 1,3274/litro (sem impostos), queda de 3,25%.
Avanço moderado da oferta sustenta preços do açúcar cristal
Os preços do açúcar cristal, por sua vez, têm se mantido relativamente estáveis no mercado spot paulista, apesar do avanço da moagem da cana-de-açúcar pelas usinas. Esse cenário é consequência do direcionando da maior parte da colheita para a produção de etanol e de açúcar VHP (voltado para as exportações).
Assim, a oferta de cristal cresce pouco e praticamente não altera as cotações. Na segunda, dia 6, o Indicador de Açúcar Cristal CEPEA/ESALQ (mercado paulista), cor (ICUMSA) entre 130 a 180, fechou a R$ 45,49/saca de 50 kg, aumento de 0,44% em relação ao início da semana anterior.
No mercado nordestino (em entressafra), o ritmo de negociações foi menor na semana passada, devido ao feriado de 1º de maio. Algumas usinas têm conseguido manter os preços vigentes, porém esse suporte pode se enfraquecer diante do avanço da colheita na região Centro-Sul.
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