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Etanol perde espaço sem mudança em preço da gasolina, diz ex-presidente da Unica

Segundo Marcos Jank, perda de competitividade só será revertida com alteração políticaO ex-presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Marcos Jank, afirmou nesta quarta, dia 9, que a perda de competitividade do etanol hidratado no mercado interno brasileiro apenas será revertida se houver uma alteração na política de formação de preço da gasolina e uma redução na matriz de impostos que incidem sobre o biocombustível.

Desde 2005, lembrou Jank, os preços da gasolina e do diesel estão sendo mantidos praticamente fixos pelo governo. Neste período, houve um aumento de custos na indústria de etanol, que foi repassado para os preços, o que não aconteceu na gasolina.

— Em 2011, o Brasil gastou US$ 10 bilhões em importações de gasolina, diesel e etanol — disse.

O executivo afirmou que o governo, ao mesmo tempo em que manteve os preços da gasolina estáveis durante todo esse período, reduziu os impostos incidentes sobre o combustível fóssil, o que prejudicou o etanol.

— O governo precisa criar uma política de impostos que reconheça as externalidades do combustível renovável, como seus efeitos ambientais — afirmou.

Do lado do produtor, Jank comentou que se nada for feito por parte do governo, a solução está no aumento da produtividade da cana. O executivo ressaltou que o rendimento da cana já chegou em 98 toneladas por hectare, e agora está em 68 toneladas por hectare em função da redução de investimentos na lavoura.

Outra forma da equação ser solucionada, segundo ele, está no desenvolvimento de novas tecnologias para produção de etanol. Jank participa nesta quarta-feira do seminário Cenários e Perspectivas para os Mercados de Açúcar, Etanol e Energia, promovido pela Guarani.

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