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Etanol recupera preços no final de 2010 e aponta para reestruturação do setor

Valores são os melhores entre os três anos-safra anteriores, o que deve garantir a remuneração da atividadeNo ano-safra 2010/11, 55% da cana da região Centro-Sul foi utilizada na fabricação de etanol, percentual inferior aos 56,3% de 2009/10. Apesar da rentabilidade do açúcar ter sido, durante todo o ano-safra, superior à do etanol, a alocação da cana entre os dois produtos mudou pouco em relação à prevista no início do ano-safra 2010/11 (56,7% para etanol).

Segundo a Unica (União da Indústria de Cana-de-açúcar), a produção de etanol anidro e hidratado cresceu 24,61 e 10,19%, respectivamente, em relação ao período correspondente do ano-safra anterior. A produção total de etanol atingiu 24,72 milhões de m3, sendo que, deste montante, 17,51 milhões de m3 referem-se a hidratado e 7,21 milhões de m3 a anidro. 

As vendas de etanol pelas unidades produtoras da região Centro-Sul, do início de abril ao final de novembro, somaram 17,75 milhões de m3, o que representa diminuição de 3,86% no comparativo com o mesmo período do ano passado. Essa queda ocorreu em virtude da queda do volume exportado. A redução foi de 40,42% e só não foi maior porque houve aumento tanto do consumo de etanol anidro, puxado pelo crescimento das vendas de gasolina C, incluindo o uso do produto na indústria petroquímica. Neste contexto, citam-se os casos do eteno e do polietileno verde, pontos importantes para as questões de sustentabilidade. A Unica estima que as vendas de etanol deve fechar a safra com crescimento superior a 50% relativamente ao último ano.

Segundo dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), de abril a outubro de 2010 foram vendidos nos postos da região Centro-Sul 8,33 milhões de m3 de etanol hidratado. No mesmo período de 2009, haviam sido 8,77 milhões de m3, observando-se, assim, queda de 5%. Já no caso da gasolina C, foram comercializados, de abril a outubro, 11,25 milhões de m3 em 2009 e 12,7 milhões de m3 em 2010, aumento de 12,94%.

O ano se encerra com recuperação dos preços para o segmento de etanol, no comparativo com os três anos-safra anteriores, e com perspectivas de que a variação sazonal continue diminuindo, o que reflete a reestruturação do setor em curso nos últimos anos. Com isso, deve ser garantida também a remuneração da atividade.

Em dezembro, o Indicador CEPEA/ESALQ mensal do anidro foi de R$ 1,2018/litro, ligeiro aumento de 1,4% sobre o de novembro. Para o hidratado, a média foi de R$ 1,0751/litro, alta de 7,4% frente ao período anterior.

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