Segundo Carlos Eduardo Calmanovici, responsável por Inovação e Tecnologia da ETH, o objetivo da parceria é o de que os institutos de pesquisa do Estado de São Paulo apresentem projetos que envolvam oportunidades tecnológicas na área de biomassa que estejam dentro do foco de interesse da ETH. Calmanovici explica que a intenção é de que dois terços dos recursos sejam investidos em pesquisa e desenvolvimento na área agrícola e o terço restante, na área industrial.
No foco de interesse da empresa estão, por exemplo, o manejo de novas variedades de cana e melhoria das máquinas agrícolas.
? Como a ETH está entrando em regiões de fronteira no plantio de cana, é natural que se queira desenvolver variedades mais adaptadas à região. Pelo fato de a ETH ter 100% de sua colheita mecanizada também se faz necessário buscar máquinas mais eficientes, que consigam realizar o trabalho com o mínimo de perdas e sem recolhimento de impurezas ? afirma.
Também estão entre os interesses de pesquisa da ETH o desenvolvimento de biomassas de ciclo curto para que sejam plantadas na entressafra da cana, como o sorgo e o capim elefante. Dos R$ 20 milhões que serão investidos no convênio, que tem duração de cinco anos, cada parceiro desembolsará R$ 10 milhões.
Nesta segunda foi aberta a primeira chamada para que projetos sejam apresentados. Nesta primeira chamada, R$ 10 milhões serão investidos nos projetos selecionados por um comitê escolhido pela ETH e pela Fapesp.