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Se EUA dobrarem imposto de importação sobre o etanol, conflitos comerciais com o Brasil vão se intensificar, diz Unica

Entidade diz que aumento das taxas é barreira comercial punitiva e que pensa em entrar com processo na OMCEnquanto se aguardam as negociações no Congresso dos Estados Unidos em relação ao futuro dos subsídios relacionados à produção americana de etanol e à tarifa de importação de US$ 0,54 por galão (3,17 litros), a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) vem a público, por meio do seu presidente, Marcos Jank, declarar que a entidade repudia o possível aumento das tarifas.

As dicussões do governo norte-americano apontam para um aumento em duas vezes nas taxas de importação. A Unica afirma que, se aprovado o aumento, entrará com processo legal na Organização Mundial do Comércio (OMC) argumentando que a imposição da tarifa é “uma clara e punitiva barreira comercial”. Para a entidade, os rumos das negociações deixa claro que os Estados Unidos “não estão comprometidos com um comércio livre e justo envolvendo energias limpas”.

Veja a nota na íntegra:

“Por 30 anos os Estados Unidos têm subsidiado o etanol de milho e imposto barreiras comerciais ao etanol importado. Nos últimos três anos, a Unica tem procurado trabalhar com diversas entidades nos Estados Unidos em um esforço para reformar as políticas de etanol naquele país, de modo a reduzir as distorções no comércio e evitar conflitos comercias.

No entanto, após não ter obtido sucesso por duas vezes ? primeiro com a proposta de legislação agrícola de 2008 (Farm Bill) durante a administração Bush, e agora, aparentemente, durante as negociações no período legislativo conhecido como ‘Pato Manco’ (Lame Duck em inglês, que se refere ao período anterior à posse de congressistas eleitos nas últimas eleições) da administração Obama ? está claro que os Estados Unidos não estão comprometidos com um comércio livre e justo envolvendo energias limpas, particularmente no que se refere ao etanol.

A justificativa para que se mantenha a tarifa imposta pelos Estados Unidos ao etanol importado tem sido, sempre, compensar o subsídio concedido às distribuidoras de combustíveis (blenders tax credit) para acrescentar etanol à gasolina, de forma a impedir que recursos públicos americanos subsidiem a produção de energia de outros países. Infelizmente, a legislação que vem sendo negociada pelo presidente e líderes congressistas durante o período do ‘Pato Manco’ foi criada para efetivamente dobrar a tarifa de importação, de US$0,09 para US$0,18, transformando a imposição da tarifa em uma clara e punitiva barreira comercial.

Desta forma, a Unica discutirá com o governo brasileiro o início de um processo legal na OMC tão logo a legislação americana seja aprovada no Congresso e assinada pelo presidente Obama. Até que isto ocorra, esgotaremos todas as opções para resolver nossas diferenças por meio de diálogos bilaterais e dentro do processo legislativo americano. Terminado este processo, será então o momento para que a OMC resolva a questão à luz do direito internacional e de medidas cabíveis”.

Mais informações sobre a campanha da Unica nos Estados Unidos podem ser obtidas no site www.SweeterAlternative.com.

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