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EUA mantêm acordo do algodão com o Brasil

Medida prevê que norte-americanos paguem US$ 147 milhões por ano ao IBA para compensar subsídios agrícolasO Congresso norte-americano rejeitou a emenda que colocava em risco o acordo do algodão selado entre Brasil e Estados Unidos. Com 246 votos contra e 183 a favor, os deputados não aprovaram a proposta de Ron Kind, de Wisconsin, que propunha o fim dos pagamentos aos cotonicultores brasileiros.

O acordo prevê que o Executivo norte-americano transfira US$ 147 milhões por ano para o Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), uma compensação pelos subsídios agrícolas que os EUA dão aos seus cotonicultores. Se a emenda tivesse sido aprovada, o Brasil automaticamente voltaria a avaliar uma retaliação contra os EUA.

O Brasil venceu uma disputa contra os norte-americanos na Organização Mundial do Comércio (OMC), que considerou ilegais os subsídios pagos pelos EUA aos produtores de algodão. Como os norte-americanos se recusaram a acabar com os subsídios, a OMC autorizou o Brasil a aplicar uma retaliação de US$ 829 milhões, elevando tarifas de importação contra produtos norte-americanos e quebrando patentes de medicamentos e outros produtos.

No ano passado, os dois países chegaram a um acordo que adia a retaliação até 2012. Além do fundo de compensação enquanto durarem os subsídios, o governo norte-americano se comprometeu a fazer imediatamente pequenas modificações nos programas de apoio. Em 2012, o Congresso dos EUA vai rever a Lei Agrícola (Farm Bill) e o assunto deve ter uma solução definitiva.

O argumento do deputado Kind é que não faz sentido o Tesouro norte-americano subsidiar os agricultores brasileiros em época de crise e cortes de gastos. Por isso, ele propôs uma emenda ao Orçamento acabando com o fundo. Mas seus colegas entenderam que a quantia é muita pequena para colocar em risco um acordo diplomático com o Brasil, às vésperas da visita do presidente Barack Obama ao País.

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