A fala de Obama ocorreu um dia antes do G-8, grupo das oito nações mais ricas do mundo, se encontrar em Camp David, nos EUA. Em 2009, na reunião feita em L’Aquila, na Itália, os países concordaram em formar um fundo de US$ 22 bilhões no Banco Mundial para combater a fome e auxiliar no melhoramento das práticas agrícolas de regiões mais pobres.
– Esse objetivo será de longo prazo – afirmou Rajiv Shah, administrador da Agência para Desenvolvimento Internacional dos EUA. – Vai levar pelo menos uma década para alcançar nossos objetivos e queremos manter (…) o nível de apoio de L’Aquila em bases anuais.
Segundo ele, a novidade dessa ajuda será a participação do setor privado. Companhias como a Dupont e a Vodafone irão oferecer assistência especializada aos governos das nações menos desenvolvidas. Espera-se que as empresas se comprometam com mais de US$ 3 bilhões em assistência, disse Shah. No entanto, geralmente é difícil estipular um valor para as contribuições delas.
De acordo com administrador, a DuPont prometeu enviar cientistas para ajudar a melhorar a produtividade na Etiópia e a Vodafone deve fornecer um serviço de informações de mercado para 500 mil pequenos produtores.