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EUA poderão reduzir meta de utilização de bicombustível no combustível do país

Propostas da Agência de Proteção Ambiental Americana reduz demanda por etanol para 16% abaixo do determinado em 2007A Agência de Proteção Ambiental Americana (EPA) vai colocar em votação a proposta que reduz a meta de utilização de bicombustível no combustível do país. Segundo a proposta, a demanda por etanol para mistura deve ficar em 57,5 bilhões de litros, volume 16% abaixo do que foi previsto na lei de 2007 que definia a matriz energética dos Estados Unidos. Especialistas divergem sobre o impacto da redução no setor sucroenergético brasileiro.

Segundo o consultor da Datagro, Plínio Nastari, as exportações brasileiras de etanol para os Estados Unidos podem ser maiores em 2014 mesmo se for aprovada a proposta.

– Significa uma redução na velocidade e no ritmo de expansão dos bicombustíveis nos EUA, mas não representa uma redução da utilização. É um aumento, mas num ritmo menor do que havia sido legislado em 2007 – salienta.

Para o diretor da SCA, Martinho Seiti Ono, a proposta pode trazer prejuízos às usinas brasileiras e norte-americanas que investiram na ampliação da produção de etanol.

– Esse retrocesso significa uma grande preocupação para os anos futuros, porque as empresas que investiram podem estar muito desapontadas. E como essa proposta tem 60 dias para as empresas, público, população, se manifestar a favor e contra, nós entendemos que haverá uma avalanche de processos de empresas que se sentem prejudicadas com a proposta – destaca.

As exportações do etanol brasileiro para os EUA este ano somaram cerca de 2,5 bilhões de litros. Esse volume representa 10% do que é produzido no Brasil. Para o especialista, o mercado interno consegue absorver essa produção, já que a demanda doméstica é crescente.

– Eu não vejo maiores consequências de preocupação com a demanda para nosso etanol para o ano que vem, uma vez que o Brasil ainda tem uma grande potencialidade de demanda nos carros flex fuel, que nós temos no mercado. Nas últimas semanas, eu li em reportagens que nós só temos 25% dos carros flex fuel usados no Brasil. Então, temos um potencial grande a ser explorado e facilmente poderemos absorver o que não for exportado – disse o diretor.

A redução da mistura de etanol à gasolina nos EUA ainda precisa ser submetida à avaliação pública durante 60 dias até ser finalizada.

 

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