Atualmente, a maioria do etanol produzido nos Estados Unidos é de milho. Críticos dizem que, por esse motivo, o combustível aumenta os preços dos alimentos, pois consome boa parte da produção do cereal. Espera-se que produtores de etanol utilizem um recorde de 5,05 bilhões de bushels de milho no ano que vem (127 milhões de toneladas), de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
A nova fábrica utilizará resíduos das lavouras de milho – cascas, folhas e sabugos -, em vez do grão em si, de acordo com o USDA e o Departamento de Energia. Os resíduos são mais baratos do que o milho e os preços são muito mais estáveis, segundo o porta-voz da Poet, Nathan Schock, embora o processo de transformá-los em combustível seja mais complexo e caro.
A Poet também receberá subsídios do governo pelo etanol celulósico que produzir. Há um incentivo do governo de US$ 1,01 por galão produzido. Companhias de gasolina recebem atualmente US$ 0,45 por galão de etanol misturado à gasolina – o restante neste caso iria para a Poet. A companhia opera 27 usinas de etanol de milho nos Estados Unidos, uma das quais em Emmetsburg, com capacidade de produção total de 1,7 bilhão de galões por ano.
? Este projeto vai ajudar a reduzir nossa dependência do petróleo, criar empregos e ajudar nossa transição para a energia limpa e renovável produzida em casa ? declarou Chu, sobre a fábrica de etanol de celulose da Poet. As informações são da Dow Jones.