– O ministério tem técnicos muito bons para desenvolver a política agrícola, mas os instrumentos não estão lá – afirmou Rodrigues nessa quinta-feira, dia 22, após palestra no Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex 2013), no Rio de Janeiro.
Os outros gargalos são a deficiência da infraestrutura logística, o pouco acesso a mercados internacionais pela falta de acordos bilaterais e a falta de uma “política de rendas” mais robusta, com seguro rural mais abrangente.
Rodrigues comemorou o fato de o programa de concessões abrir caminho para solucionar o gargalo logístico, mas lembrou que o problema é tirar o programa do papel.
– É tamanha a demanda que a expectativa é terminar tudo apenas no fim da década – disse.
O ex-ministro destacou ainda que a alta do dólar poderá ser benéfica para os exportadores agrícolas, compensando a queda nas cotações internacionais de commodities. No curto prazo, porém, Rodrigues lembrou o aumento dos custos.
– Cerca de 80% dos insumos são importados – afirmou, citando defensivos agrícolas, máquinas e equipamentos e adubos como exemplos. Essa elevação tende a ser repassada para os preços internos dos alimentos, pressionando a inflação no curto prazo.
>> Acesse a página especial do SOS Logística