? Os alimentos vivem um processo cíclico e, no final, o resultado é cadente ? disse ao chegar ao Ministério da Fazenda para participar da reunião do Grupo de Avanço da Competitividade (GAC).
Rodrigues atribuiu a elevação atual dos preços a um descasamento entre a oferta e a demanda – esta em proeminente crescimento principalmente no grupo dos países emergentes. A oferta, avaliou Rodrigues, está menor por causa de problemas climáticas em todo o mundo, como a seca que ocorreu no Brasil o ano passado e na Europa central.
? Isso existe, mas em cima desse fato há a especulação ? considerou, salientado que há solução para os problemas assim que houver um ajuste do clima em todo o mundo.
O ex-ministro disse que trará para a reunião desta quarta, dia 2, os seis pilares que apresentou aos então candidatos à presidência da República no ano passado: política de renda para os agricultores e pecuaristas; melhora da infraestrutura e da logística; política de comércio exterior; desenvolvimento tecnológico; defesa sanitária; e institucionalidade, que vem a ser uma estratégia do governo e não só do Ministério da Agricultura para o setor.
Por fim, o Rodrigues lembrou uma pesquisa da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) publicada recentemente que mostra que há necessidade de oferta de alimentos de pelos 40% nos próximos anos.
? O Brasil precisa contribuir com isso ? afirmou.