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Segundo presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Henrique Osorio Dornelles, as chuvas na região norte e fronteira oeste alagaram áreas de várzeas. As outras áreas que não foram alagadas também estão com dificuldade de fazer o preparo de solo, atrasando o início do plantio.
A expectativa do setor não é de boa produtividade. A área deve se manter a mesma do ano passado e a produção também, de 1,8 milhões de toneladas. Segundo Dornelles, outro fator que preocupa o setor é o custo de produção, já que os preços devem aumentar.
O Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) orienta os produtores rurais a adotarem estratégias preventivas para o próximo plantio. Para isso, é preciso levar em conta as condições em que se encontram as lavouras. Segundo o agrônomo Rodrigo schoenfeld, quem fez rotação com a cultura da soja, a situação é bem melhor.
– Acho um aspecto positivo esse aumento de soja em áreas de arroz no Estado. Ano passado foram cultivadas 302 mil hectares. As áreas que tiveram rotação, já estão prontas. Outra recomendação importante para quem faz rotação com soja e milho é levar em conta a previsão de El Niño e evitar semear em áreas muito baixas – disse.
Já para os produtores que não fizeram o preparo do solo antecipado de verão o cenário é diferente, e merece atenção. A recomendação é que o produtor plante a partir do começo de setembro e se estenda até a primeira semana de novembro.