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Excesso de chuva no Sudeste pressiona para cima preço agropecuário no atacado, diz economista

Para Flávio Godas, alta nos preços verificada nos primeiros dias de janeiro deve se manter no próximo mêsA deflação que estava sendo observada no final de 2011 chegou ao fim no setor agropecuário atacadista, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O preço agropecuário no atacado subiu 0,44% em janeiro deste ano, após queda de 0,12% em dezembro do ano passado, no âmbito do IGP-10.

Segundo o economista da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), Flávio Godas, essa alta nos preços agropecuários verificada no começo de janeiro deve se manter nos próximos dias.

– Com a chuva toda que está atingido o Sudeste, a tendência é de alta nos preços. As hortaliças, principalmente as mais sensíveis, sentem muito os efeitos do clima. Em fevereiro, deve haver alta nos preços, principalmente para esses produtos.

No Rio de Janeiro, já existem alimentos com alta de mais de 100% no atacado, mostra levantamento da Ceasa-RJ. Em São Paulo, de acordo com Godas, o produto que mais subiu de preço foi o tomate, com mais de 50% de aumento.

– Até o final de março, legumes e verduras apresentam perda acentuada em qualidade. O produtor faz sacrifício para colocar esse produto no mercado, porque ele perde folhas, ele queima, acaba apodrecendo em função da chuva e das altas temperaturas. Além da perda da qualidade, existe uma diminuição no volume ofertado, e o reflexo disso é a elevação do preço.

Segundo Godas, esse quadro de alta nos preços agropecuários deve permanecer até meados de março.

Veja a entrevista completa de
Flávio Godas para o Mercado & Cia:

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