Ele acrescenta que foi feito um cronograma, no qual a previsão de término do trabalho seria para até 18 de janeiro. Segundo Reis, qualquer atraso pode interferir na qualidade do produto, que deve sofrer com falta de água no final do ciclo, em abril. Para minimizar as chances de prejuízos, a fazenda foi estruturada. O profissional explica que, em dias de sol, o maquinário colhe até 500 hectares. Quando chove, o clima é de apreensão. O excesso de água pode comprometer vigor das sementes e arder o grão, entre outras consequências.
Já na propriedade de Pedro Tomazelli, foram plantados 3,3 mil hectares de soja e o objetivo é realizar a desfolha da plantação no final da próxima semana, para dar início à colheita por volta do dia 20. Ele diz que a preocupação é que chova em excesso e o trabalho não possa ser feito na hora certa, provocando perdas de produção.
– Não adianta cuidar da lavoura durante todo o ciclo, se na hora da finalização houver este tipo de problema – aponta.
Entretanto, o técnico agrícola Antonio Fernando lembra que é preciso ter água suficiente para que as lavouras de ciclo tardio se desenvolvam. Segundo ele, é necessário que chova e faça sol em níveis equilibrados.