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– Isto propicia o surgimento da peste murchadeira, isto é, o solo fica encharcado e a água retida acaba murchando o pé, pois a planta não resiste à água empoçada. Isto é o que vem ocorrendo em lavouras mais baixas. E na região Sul, como em Pelotas, a planta está em fase inicial de desenvolvimento – observa Silva.
Em decorrência desse quadro, o vice-presidente da Fetag-RS acredita que possa haver uma redução de produção. Entretanto, ainda não é possível quantificar estas perdas, pois há locais em que a colheita não começou ainda.
– Caso a chuva prossiga em grandes volumes poderão se acentuar as perdas no Estado. Ao mesmo tempo, se sabe que houve um incremento de área plantada, fato que poderá equilibrar e, consequentemente, manter os patamares da última safra – analisa.
Ao final da reunião, as lideranças encaminharam, com base no custo de produção, uma proposta de reajuste no preço do fumo, que a Fetag-RS irá levar para a negociação com as fumageiras nos dias 5 e 6 de dezembro, na Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), em Santa Cruz do Sul.