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Existe espaço para um diálogo entre o MST e lideranças do agronegócio, diz vice-presidente da CPT

No dia em que a Comissão Pastoral da Terra divulgou o relatório sobre conflitos no campo, Enemésio Lazzaris reforçou o apoio da entidade ao Abril VermelhoO bispo de Balsas (MA) e vice-presidente da Comissão Pastoral da Terra (CPT), dom Enemésio Lazzaris, disse nesta quinta, dia 15, que existe espaço para um diálogo entre o MST e lideranças do agronegócio para solucionar o conflito agrário no país.

? Existe a possibilidade de uma aproximação, mas a razão de ser deste diálogo está em um processo de abertura de ambas as partes ? afirmou o religioso.

Em conversa por telefone com a produção do Canal Rural, Lazzaris sugeriu que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) atue como mediadora no processo. Mas negou ter levado o assunto às lideranças do episcopado brasileiro.

Para o vice-presidente da CPT, neste momento, a aproximação não é possível. O MST promove uma série de manifestações chamada de Abril Vermelho. E lideranças do
agronegócio têm cobrado providências contra as invasões de propriedades em diversas partes do país. O religioso avalia que situação de conflito em torno dos protestos prejudica a busca por um diálogo.

? Espero que após esse momento, possa-se ter um momento para acalmar os ânimos. Atualmente a radicalização é maior dos dois lados e quanto mais radicalização mais aumenta o conflito ? ponderou.

Luta legítima
No dia em que a Comissão Pastoral da Terra divulgou o relatório sobre conflitos no campo referente a 2009, Dom Enemésio Lazzaris reforçou o apoio da entidade ao Abril Vermelho. Ele garantiu que a CPT não organiza invasões e ocupações, mas as considera legítimas. O bispo considera são “uma resposta de quem se sente injustiçado”.

? Quem está apanhando tem que mostrar sua força e dar visibilidade à sua dignidade ferida. Não seria ilegal, imoral nem anti-ético apoiar.

Sobre a reação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Lazzaris disse apenas que faz parte da tentativa de criminalizar movimentos sociais, como o MST.

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