A expectativa para inflação voltou a subir. Os economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) revisaram a previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ao final deste ano pela décima-segunda vez seguida, passando de 5,90% para 5,97%. Há um mês, a projeção era de +5,31%. Para 2022, a projeção permaneceu em 3,78% pela segunda semana seguida. Para os anos de 2023 e 2024, a previsão é mantida em 3,25% em ambos há 50 e 22 semanas, respectivamente.
Ainda no âmbito do IPCA, a estimativa para os próximos 12 meses subiu pela décima-segunda vez seguida, passando de 5,93% para 6%, de 5,49% há um mês. É válido lembrar que as metas de inflação para 2021, 2022 e 2023 são de 3,75%, 3,50% e 3,25%, nesta ordem, conforme estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Em relação às expectativas para a atividade econômica do país, o mercado financeiro elevou a previsão de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do país neste ano pela décima semana seguida, de 5% para 5,05%, de 3,96% há um mês. Para 2022, a previsão de crescimento econômico oscilou em alta, passando de 2,10% para 2,11%, enquanto para 2023 e 2024 permaneceu em 2,50%, cada, há 121 e 68 semanas, nesta ordem.
No que se refere à taxa básica de juros, a projeção para a Selic ao final deste ano seguiu em 6,50%, de 5,75% há quatro semanas. Para 2022, 2023 e 2024, a previsão para o juro básico também foi mantida em 6,50% cada, há seis, treze e nove semanas, respectivamente.
Por fim, a projeção para a taxa de câmbio ao final de 2021 foi mantida em R$ 5,10, de R$ 5,30 já um mês, enquanto para 2022 permaneceu em R$ 5,20 pela segunda semana. Para 2023, a cotação do dólar em relação ao real caiu de R$ 5,10 para R$ 5,05. Por fim, para 2024, o mercado manteve a projeção para o câmbio em R$ 5.