O produtor Moacir Menegotto, que saiu de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul para visitar a feira, comercializa a bebida desde 2001. Segundo ele, a produção da bebida é uma tradição que ultrapassa gerações.
Menegotto, que planta 29 hectares de cana-de-açúcar e produz, por ano, cerca de 50 mil litros da bebida, está animado. Ele deve fechar os primeiros contratos com países da Europa para exportar a cachaça.
Apesar de a cachaça brasileira ser o terceiro destilado mais consumido no mundo, há 14 anos o Brasil não consegue avançar nas exportações, que representam apenas 1% da produção nacional. Mas o reconhecimento da marca Cachaça pelos Estados Unidos, o maior consumidor mundial da bebida, pode ajudar o país a ganhar espaço no mercado mundial.
Uma das formas de agregar valor ao produto brasileiro está nas variações da bebida. Um exemplo é a cachaça envelhecida produzida em Pernambuco, que demorou 10 anos para ficar pronta. O resultado é um sabor bem mais suave que o da cachaça tradicional.